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Viés de idade na produtividade é uma questão cultural!

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Andréia Melo

Andréia Melo

É comum vermos pessoas com mais de 40 anos serem vistas como menos produtivas do que seus colegas mais jovens. Entretanto, esse preconceito nada mais é um viés da idade que não tem qualquer fundamento. Pois é uma questão cultural que se reflete na forma como a sociedade enxerga o envelhecimento.

Viés que tem fundamentos históricos

Esse preconceito tem raízes históricas e culturais. Como por exemplo, na era industrial, o trabalho físico era o mais valorizado, e a idade avançada muitas vezes significava menos força e energia para realizar as tarefas. Além disso, a expectativa de vida era bem menor, e as pessoas eram consideradas “velhas” aos 40 ou 50 anos.

Infelizmente, essa visão ainda é perpetuada em muitos setores da sociedade, inclusive no mercado de trabalho. Por isso que muitas empresas ainda consideram a idade um fator determinante para a contratação e promoção de funcionários, mesmo que isso seja ilegal.

Além do mais, a valorização da juventude no mercado de trabalho pode gerar uma cultura de alta rotatividade de funcionários, com as empresas investindo em treinamento e desenvolvimento de jovens profissionais. Contudo, sem oferecer oportunidades de crescimento para os mais experientes. Em contra partida, isso acaba prejudicando a empresa a longo prazo, já que a retenção de talentos é um fator chave para o sucesso.

Mudança cultural para combater o preconceito contra trabalhadores acima de 40 anos no mercado de trabalho

Portanto, para combater esse preconceito é necessária uma mudança cultural profunda. Principalmente, por parte das empresas, que precisam reconhecer a importância da diversidade etária em suas equipes e oferecer oportunidades de crescimento para todos os funcionários, independentemente da idade. Juntamente com isso, é preciso que a sociedade como um todo reconheça o valor e a contribuição dos trabalhadores mais experientes.

Em suma, o preconceito contra pessoas acima dos 40 anos no mercado de trabalho é uma questão cultural que precisa ser combatida. Bem como, é importante valorizar a experiência e as habilidades desenvolvidas ao longo da carreira, reconhecendo que a idade não é um fator determinante para a produtividade e o sucesso profissional.

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