Começo este artigo, que trás uma entrevista marcante com a professora Sheila Fagundes, com uma frase de John Dewey que diz assim: “Liberdade é poder agir de acordo com a escolha”. No entanto, quais escolhas podemos fazer que nos permitem sermos realmente livres e usufruir dessa liberdade se vivemos numa sociedade onde, infelizmente, o preconceito (e sabemos que são muitos) ainda influencia o modo de pensar e agir da maioria das pessoas?
Nesse contexto, observo que as mulheres são as maiores vítimas desses preconceitos e constantemente são colocadas à prova todos os dias pela sociedade em geral.
Diante disso, surgem perguntas do tipo: “Como ousar e dar a volta por cima na minha vida pessoal e/ou profissional e não ser julgada por isso? Como sair da minha zona de conforto? Qual o momento certo de tomar uma atitude e mudar? Como enfrentar o preconceito familiar e social? Qual o primeiro passo para romper a barreira do ‘e se’?”. Estas são algumas indagações que passam pela cabeça de muitas mulheres, principalmente, em momentos de conflito interior.
No entanto, existem mulheres que resolveram ousar e lutar para mudar esse conceito.
Antes de tudo, são mulheres batalhadoras, fortes e determinadas, que se dispuseram a lutar para vencer esses preconceitos. Bem como, os seus medos, suas dúvidas e suas angústias. São mulheres aparentemente frágeis, algumas até são, mas nunca poderão ser consideradas fracas.
Vou chamá-las de “Mulheres de atitudes”
A partir de agora vou contar a história de mulheres que são verdadeiras lições de vida. Pois, a determinação delas é uma inspiração para outras mulheres, que ainda vivem sob a pressão da discriminação, intolerância, hostilidade, rejeição e violência (moral, física, emocional e psicológica). O exemplo de superação das nossas protagonistas é um estímulo para que outras mulheres consigam dar o primeiro passo rumo à liberdade.
Venha conhecer a história de Sheila Fagundes
A frase de John Dewey, citada no inicio, representa em todos os sentidos a mudança na vida de Sheila Fagundes, uma paulista de 41 anos que resolveu lutar pelo direito de suas próprias escolhas.
A Sheila foi casada por 16 anos e há 10 está divorciada, mora sozinha com os dois filhos, Lucas de 22 e Derick de 12 anos. Atualmente, trabalha como professora da primeira infância, uma função em que se dedica de corpo e alma, pois adora ensinar os pequenos e considera essa a melhor fase da vida deles.
A sua infância e adolescência foram marcadas por situações que considera um verdadeiro aprendizado e que contribuíram para o seu crescimento pessoal. Filha de pai alcoólatra, já falecido, desde os nove anos teve que arcar com as responsabilidades domésticas.
A sua família era humilde e sabiam viver com pouco. Porém, nunca passaram necessidades. No entanto, a situação mudou quando o seu pai saiu do emprego e até o básico começou faltar.
Ao chegar à adolescência, assim como qualquer garota da sua idade, a Sheila tinha sonhos. Embora, as responsabilidades tivessem chegado cedo demais, não impediram que seu espírito adolescente voasse alto.
Aos 13 anos quando foi apresentada à banda norte-americana de hard rock, Guns N’ Roses, não imaginava que seria amor à primeira vista e muito menos que anos mais tarde, o amor pela banda simbolizaria a sua libertação. Um amor que ela vive até hoje.
Durante a adolescência, a Sheila nunca se conformou com a situação em que vivia e não tardou correr atrás de sua independência financeira. Assim, com quase 15 anos, se inscreveu para o curso de magistério no Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (CEFAM), em Guarujá, onde estudou em tempo integral e recebia do governo, o que chamaríamos hoje, uma bolsa auxílio.
Esse foi o primeiro passo rumo às mudanças que viriam mais tarde. Contudo, aos 19 anos, algo inesperado aconteceu: Sheila ficou grávida de seu primeiro filho. Foi um momento de desespero e para ela a vida parou ali. Felizmente, pôde contar com o apoio de sua mãe e aos poucos foi aceitando o fato de que seria mãe.
Logo em seguida se casou imaginando que viveria um conto de fadas ao lado do marido e do filho. Porém, aconteceu exatamente o contrário.
Numa conversa franca, Sheila abriu o coração e falou um pouco sobre sua experiência numa entrevista marcada por lembranças que ainda estão vivas em sua memória. Sobretudo, conversamos sobre a liberdade de escolhas, que trouxeram mudanças significativas para a sua vida. Acompanhem a história de Sheila Fagundes.
Uma atitude rumo à liberdade
Andréia Melo – Para começarmos, você me confidenciou que passou por situações em sua vida pessoal que, infelizmente, muitas mulheres ainda vivem diariamente. Ou seja, um mau casamento, onde elas acabam se anulando completamente em favor de um relacionamento que não atende mais as suas expectativas e anseios. Quando você percebeu que precisava tomar uma atitude e mudar?
Sheila Fagundes – Primeiramente, eu não percebi quando as coisas precisavam mudar. Simplesmente foram acontecendo. Eu tive que tomar decisões e impor limites dentro de mim mesma. Me casei aos 19 anos e tive meu primeiro filho aos 20. A meu ver uma idade muito precoce pra ter filhos. Então, a princípio a maternidade pra mim foi um sofrimento. Sendo essa a minha experiência, fiquei com um pouco de trauma da maternidade e quando vejo meninas de 13 ou 14 anos, grávidas, me dá um desespero. (risos). Quando me casei eu pensei que estava vivendo um conto de fadas, mas na verdade era um sonho que nunca existiu. Ou seja, a gente que coloca isso na cabeça. Portanto, não existe isso de ‘amor com uma casinha de sapê’. Como meu marido foi ausente, até mesmo como pai, todas as decisões era eu quem tomava. Apesar disso, eu tentei por anos. Cheguei a me separar, mas depois de algum tempo nos reconciliamos e tivemos nosso segundo filho.
AM – Apesar disso, há mulheres que optam por uma nova chance no casamento e a maioria acaba se decepcionando. Logo, diante de uma situação, aparentemente, sem solução muitas não sabem como reagir em meio ao caos emocional. No seu caso, como você reagiu?
SF – A princípio, no meu caso foram várias idas e vindas. Às vezes me conformava e permanecia. Pois, dizia a mim mesma ‘eu que escolhi, é minha família, Deus vai trabalhar’. Mas não deu certo e eu estava perdida. Nesse meio tempo, cheguei a morar em outra cidade com meu marido e depois voltava para a casa da minha mãe quando nos separávamos. Porém, tem uma hora que a gente chega num limite. No entanto, antes disso, eu me alicercei e fui fazer faculdade. Posteriormente, estudei pra passar num concurso publico e ter uma renda melhor. Hoje, eu sou concursada. Depois de tudo isso eu tomei coragem e disse: ‘já chega’. Hoje, eu carrego traumas, que, apesar de ter me tornado a mulher que eu sou agora, ainda me causam muita dor e tristeza.
AM – Ou seja, a solução na época foi se preparar e investir numa carreira profissional para sair daquela situação?
SF – Foi a minha deixa, pois eu me inscrevi num seletivo para trabalhar numa instituição que tinha vínculo com uma faculdade. Portanto, quem trabalhava na instituição tinha o direito de estudar na faculdade. Foram anos difíceis, mas, finalmente, me formei em pedagogia.
AM – Em uma de nossas conversas você revelou que durante esse processo enfrentou a doença conhecida como “Síndrome do pânico”. Como você encarou esse momento?
SF – Com certeza, esse foi o momento mais difícil da minha vida. Na ocasião, eu havia perdido um primo, assassinado junto com a esposa, que era como um irmão pra mim. Logo, isso refletiu na minha vida, pois tinha medo de dormir e não acordar mais. Sendo que, nesse período eu estava de licença maternidade do meu segundo filho. Apesar disso, eu tinha medo de contar para um médico e ser afastada do trabalho. Então, eu sofri calada por algum tempo. Posteriormente, eu recebi apoio da minha ex-sogra, assim como, ajuda espiritual, já que eu era evangélica praticante na época. Com muita oração e ajuda de Deus, eu consegui vencer essa batalha”.
AM – Agora falando sobre escolhas. Foi logo após o divorcio que você decidiu tomar atitudes que antes não se permitia fazer?
SF – Não. Estou separada há dez anos. No entanto, as mudanças radicais, essa descoberta de quem eu realmente era, foram após os 40 anos. Anteriormente, havia muitas barreiras que eu não conseguia quebrar ainda.
AM – Essas barreiras a que você se refere são os “nós” dos quais falou em uma de nossas conversas?
SF – Isso mesmo. Bem lembrado. A gente não consegue ser completamente plena porque estamos sempre presas a alguma coisa. A gente não consegue desamarrar os nós. Desatá-los.
AM – E o que a motivou a desatar esses “nós”?
SF – Foi a pandemia. Ela me fez perceber que a vida é uma só e que a gente precisa ser feliz, agora. E a idade chega, né? A gente com 40 anos começa a perceber que, além de estarmos no auge da vida, temos maturidade suficiente para buscar a felicidade. Sendo que, essa é uma busca individual. Além disso, a cobrança na mulher vem de todos os lados e tudo isso nos aprisiona. Assim, a gente não é livre, pois sempre estamos presas em algum estigma, um paradigma, um dogma. E com isso, a gente não se desprende totalmente. Esse é o problema e a mulher precisa de liberdade em todos os sentidos. Então, eu não queria mais isso pra mim.
AM – E um bom exemplo disso, conforme você comentou em um dos nossos bate-papos, foi a realização de um sonho da época de adolescente, que foi assistir um show ao vivo da sua banda preferida Guns N’ Roses. Como você descreve esse momento de liberdade?
SF – Gente, acho que minha libertação começou ali. Que sensação maravilhosa! Foi o dinheiro mais bem pago da minha vida! É uma coisa sul real que não sei explicar. Eu me senti viva, como se minha infância e adolescência passasse como um filme na minha cabeça.
AM – Bom, geralmente, as mudanças sempre trazem mais oportunidades. Quais oportunidades você abraçou em sua nova vida?
SF – Na minha nova vida eu abracei todas as oportunidades que a liberdade me proporcionava. Dentre elas, duas pós-graduações. Recentemente prestei mais um processo seletivo para um segundo período e fui chamada. Vamos ver se vai dar certo. Por enquanto, estou em processo de admissão.
AM – Você também comentou que tempos depois mudou de emprego e que isso lhe trouxe novas perspectivas. Fale um pouco sobre isso.
SF – Bom, eu fui trabalhar no meio de pessoas diferentes, que não estava acostumada e graças a elas o meu mundo se abriu porque a realidade era diferente e possuíam perspectivas diferentes. Então, convivendo com elas eu passei a me interessar por outras coisas e percebi que a vida não era aquele mundinho que eu vivia, pois tinha muitas coisas para explorar. Assim, eu passei a ter contato com pessoas de mundos diferentes do meu e de religiões a que eu não estava acostumada. Portanto, isso foi muito bom pra mim porque é como se eu saísse de uma caixinha e ganhasse o mundo.
A mudança que veio com a pandemia e levou à liberdade
A pandemia do novo coronavírus que atingiu o nosso planeta e mudou radicalmente a sociedade do mundo inteiro, trouxe algumas mudanças significativas à vida de Sheila, como pintar o cabelo de roxo e as unhas de vermelho, por exemplo. São ações simples para a maioria das mulheres, no entanto, para Sheila representou mais uma forma de liberdade, como ela gosta de frisar.
AM – Você se permitiu algumas “extravagâncias” que jamais havia imaginado. Como foi esse momento de liberdade pra você?
SF – Ah, sempre quis usar o cabelo roxo e nunca pude. E foi maravilhoso! Esmalte vermelho? Nunca! Comecei a usar esmalte vermelho tem pouco tempo. Ou seja, eu comecei a me libertar durante a pandemia em todos os sentidos. Além disso, passei a ouvir muito ‘Bon Jovi’ (risos), que já fazia parte do meu gosto musical dos anos 90. Entretanto, só recentemente comecei a prestar mais atenção nas letras das músicas dele e percebi que elas me alegravam. Apesar do mundo caótico que estamos vivendo elas me davam a alegria que eu precisava, o desejo de viver.
Como enfrentar as críticas e o preconceito em nome da liberdade?
Quando uma mulher decide investir em si mesma, independentemente do momento que esteja passando e/ou de qual forma ela decide fazer isso, segue um processo de autoconhecimento que para outras pessoas podem parecer loucura. Todavia, a falta de percepção alheia muitas vezes beira ao preconceito. E foi exatamente isso que a Sheila enfrentou.
AM – Numa conversa anterior você relatou que a maioria das pessoas não entendia essa mudança gradativa pela qual você estava passando. Como você lidou com as críticas?
SF – Infelizmente, sempre tem as críticas, dizendo que a gente tá ficando louca. Afinal, o povo fala. Do mesmo modo, na minha libertação, o comentário foi o mesmo. ‘Tá ficando louca, toda a roupa é rasgada. É rockeira agora? ’ Então, repondo que sempre fui e só estava esperando o momento certo pra seguir (risos). Por isso, quando cismo com algo vou até o fim. Mesmo quando pessoas mais próximas são contra.
AM – Em fevereiro você fez duas tatuagens e uma delas com a frase: “É a minha vida. É agora ou nunca. Eu não vou viver para sempre. Eu só quero viver enquanto estou vivo”, trecho de uma música da banda Bon Jovi. O que significa essa frase pra você?
SF – Antes de tudo, significa que eu precisava ser feliz do meu jeito. Além disso, essa pandemia abriu os meus olhos. Enquanto a vida está passando nós temos que buscar a felicidade nas pequenas coisas. Por isso, eu fui buscando a felicidade nas coisas que eu gosto. Então, tudo foi uma libertação pra mim, mas sempre acompanhado de um julgamento. A princípio, foi uma decisão que afetou a todos que estavam ao meu redor. Sendo que, até meu filho perguntou: ‘mãe, tá fazendo tatuagem e bebendo. O que aconteceu? ’ Então, respondi que eu apenas queria viver tudo o que não havia vivido antes. Do mesmo modo, minha prima também sentiu a mudança e me disse que a Sheila de antigamente, não era eu. Como se eu me escondesse atrás de um manto, para fazer a vontade de outras pessoas. Portanto, a pessoa que eu sou agora é a verdadeira Sheila.
AM – Apesar das críticas você é mais feliz e realizada com a liberdade de suas próprias escolhas?
SF – Muito! Nossa! É 100%! Hoje, posso dizer que, mesmo não tendo ninguém, porque isso não me acrescenta, eu sou feliz. Sempre que me olho no espelho eu sou feliz! Além disso, tudo o que tenho na minha casa eu conquistei com o meu suor, através do meu trabalho. E até os meus filhos conseguem enxergar isso em mim, o que me deixa muito feliz, também. Então, eu posso dizer que hoje só sou feliz porque fiz as escolhas que deveria ter feito há muitos anos atrás. Por vezes, com uma coisa ou outra você fica atrelada aos nós, presa, e não consegue enxergar a felicidade, ficando perdida na vida dos outros. Ou seja, pensando nos que os outros vão pensar e no que irão falar. Agora, a história é que depois de velha a Sheila ficou ‘doida’. Hoje, eu estou muito feliz com as minhas escolhas. Por essa razão, não precisamos de muito, sabe? Porque, se ficarmos projetando a felicidade nas coisas ou nos outros, com certeza está faltando alguma coisa na gente. Então, é preciso se reencontrar.
AM – Então, na sua opinião, a mulher contemporânea precisa enxergar além dos costumes e tradições?
SF – Com certeza! Constantemente, eu coloco nas redes sociais umas frases que acho interessantes, pra estimular e incentivar outras mulheres. Isso porque, vejo tantas mulheres presas por aí. Uma vez que, algumas ficam até felizes em suas casinhas, varrendo a casa, lavando a louça junto dos filhos. Gente! Pode ser que isso fosse felicidade na época da nossa avó. Acho que sim. No entanto, não creio que no mundo moderno de hoje a pessoa se sinta feliz apenas com uma vassoura na mão e roupa pra lavar. Afinal, é muita falta de perspectiva, de sonhos, e a pessoa precisa sonhar.
AM – Geralmente, as mudanças nos faz refletir sobre quem éramos e quem somos agora. Ao mesmo tempo, cada experiência vivida é um aprendizado que nos ajuda a crescer e fortalecer o nosso “eu” de hoje. Com base nisso qual impressão você tem da Sheila de antes e da Sheila de agora?
SF – Primeiramente, olhando pra trás percebo que eu coloquei muito empecilho, não havia liberdade. Ah, ‘não pode isso e não pode aquilo’. Agora, sou livre, plena e feliz com as minhas escolhas. Dessa forma, mesmo com pouco, sou completamente realizada. Além disso, eu sei que também sou um exemplo pra muitas pessoas, inclusive pra minha família. Pois, fui a primeira a possuir ensino superior. Em seguida, algum tempo depois, minha prima com mais de 50 anos, concluiu a faculdade de medicina. Logo, isso é muito bom pra mim porque as pessoas viram de onde eu saí. Então, hoje tenho que agradecer à Sheila do passado, com todas as suas feridas e cicatrizes, com todo o seu sofrimento e lágrimas, pela mulher que sou hoje. Portanto, graças àquela Sheila, eu sou a Sheila de hoje.
AM – Atualmente, o mundo tem passado por mudanças que tem afetado a vida de todos. Como você enxerga o mundo de hoje?
SF – Caótico! Porque, é um mundo de medo em todos os sentidos. Ou seja, ele está perdido! Assim como, as pessoas estão perdidas, no sentido de não saberem o que fazer. Porém, isso não é só falta de Deus. Também, é falta de objetivo, de perspectivas, de amor próprio e de empatia. Atualmente, falta tudo no mundo, né? Por fim, é triste! Atualmente, o mundo em si não tem nada pra oferecer. Logo, é você quem tem que buscar as coisas boas. E nos jornais há tanta coisa ruim que, se parar pra pensar, você se ‘mata’. Por isso, quanto mais me deparo com essas coisas, eu fico com medo porque sou medrosa. Eu tenho medo do mundo, sabe?
AM – Por fim, o que você gostaria de dizer para outras mulheres que ainda estão passando por situações semelhantes a que você viveu e até agora não deram o “grito de liberdade”?
SF – Primeiramente, eu digo: RECOMECEM! Percebam o que está fazendo mal. Do mesmo modo, aprendam com os erros e tropeços. Hoje, depois de ter passado por toda aquela experiência e agradecendo por tudo o que eu vivi, percebo que a vida é feita de ciclos. Portanto, há situações que você precisa passar para aprender. Só que, o problema é que muitas mulheres vivem presas, atreladas àquilo que não as fazem felizes, elas insistem muito. Assim como eu insistia, também. Por isso, se desde o começo eu tivesse tirado a pedra de tropeço, talvez não tivesse sofrido tanto. Acima de tudo, não fiquem presas a um passado que não muda, já que, estão vivendo em círculos e nada vai pra frente. Logo, é preciso desatar os “nós” e se esforçar, porque nada cai do céu.
Enfim, ainda que nossas escolhas choquem algumas pessoas, por falta de compreensão ou entendimento, aprendemos a tirar o melhor proveito delas. A Sheila aprendeu. E o caminho que ela percorreu foi longo e difícil. Porém, ao chegar à linha de chegada, ela alcançou seu objetivo. LIBERDADE!
Abraços a até a próxima história!
10 respostas
Adorei a entrevista conheço a Sheila a um bom tempo, posso até arriscar a dizer que fiz parte desse mundo diferente que ela sitou e me sinto muito feliz por ter uma amiga tão guerreira e maravilhosa dessa… muita luz e coragem sempre.
Aline, fico feliz por você fazer parte da história da Sheila. É muito bom saber que ela tem amigas que torcem por ela e que a apoiam, Obrigada por comentar.
Parabéns essa mulher que me ajudou muito conheço ela é uma amiga irmã pra sempre uma história linda sempre guerreira
Com certeza, a Sheila é uma amigona. Obrigada, pelo feedback.
Que show !! Entrevista maravilhosa amei !!
Obrigada, Eduarda. Fico feliz!!
Muito bom! Gostei da forma que entrevista ocorreu. Foi sensível e informativa. Parabéns para a entrevistadora e entrevistada. Parabéns Andrea pelo blog. Precisamos nos ouvir e escutar mulheres que inspiram mudar o mundo pra melhor.
Fico feliz que tenha gostado, professora Rosângela. É sempre uma honra e um privilégio contar com seu apoio. Obrigada pelas palavras.
Achei essa entrevista maravilhosa!!!
Conheço a Sheila a pouco tempo, mas posso dizer que é uma mulher muito inteligente, divertida, vencedora. E super apoio essa nova fase de sua vida de aceitação, descobertas e liberdade. Está ainda mais radiante e fico feliz por ela estar sendo ela, Ela merece tudo de melhor!!! Parabéns Sheila 👏🏻👏🏻👏🏻
Concordo com você, amada. A Sheila é uma mulher ímpar. Estou muito feliz por ter o privilégio de contar a sua história. Obrigada pelo apoio.