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Etarismo: aos 72, escritora prova que carreira não tem idade

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Andréia Melo

Andréia Melo

Primeiramente, para quem já alcançou a melhor idade – a partir dos 40 anos – não é fácil iniciar uma carreira para encarar o mercado de trabalho. Visto que, infelizmente, a idade é uma grande influenciadora na hora de contratar um profissional. Estamos falando sobre o Etarismo que é o preconceito contra pessoas mais velhas no mercado de trabalho.

À primeira vista, esses tipos de atitude acaba interferindo numa (re)colocação de profissionais mais velhos no mercado, levando muitos a desistirem de procurar por uma oportunidade.

Alvarina Nunes, desde menina participava de concursos literários e contribuía com projetos em jornais cristãos.

Entretanto, apesar da discriminação e intolerância, a professora Alvarina Nunes – formada em Química e autora de cursos profissionalizantes – provou que nunca é tarde para recomeçar uma carreira.

Aurora de livros sobre espiritualidade, Alvarina Nunes, é um exemplo de força e determinação, pois, resolveu tirar do papel um sonho de infância e realiza-lo na terceira idade. Ela se redescobriu na escrita e pretende continuar com a carreira e, também, com mais lançamentos ainda em 2022.

“O mundo precisa acordar e perceber que estamos maduros, com bagagem, e muita vida pela frente!”

Alvarina Nunes

Agora, na conversa a seguir, a autora revela seus próximos projetos literários.

A senhora começou a escrever oficialmente aos 69 anos. Como foi o processo de transformar o hobby em carreira na aposentadoria?

Alvarina Nunes – Na verdade, escrevo desde menina, mas só criei coragem de escrever meu primeiro livro “Tesouros escondidos” aos 69 anos. Depois de terminar, coloquei em uma gaveta e deixei lá por alguns meses. Certo dia, assistindo uma palestra da Pastora Liziane Bayer, ela disse: Você aí, que tem um projeto guardado na gaveta. Você vai morrer e deixá-lo lá? Foi um soco na minha passividade. Então, no dia seguinte, procurei uma editora, e dentro de três dias assinei o contrato. Deus nos dá dons e talentos para serem usados e o processo foi algo inusitado, algo novo e desconhecido para mim. Além disso, a minha conexão com as pessoas, principalmente, as redes sociais, ainda era muito lenta. Então, conheci a LC, fiz o Curso Escritores Admiráveis, e houve uma virada de 180 graus em minha carreira. Com certeza, Deus ainda realiza sonhos.

É raro ver histórias de pessoas que começaram um novo projeto de vida na maturidade. A senhora passou por algum preconceito como o etarismo?

AN – Sim, uma lástima! Porque nesta idade estamos maduros, com uma bagagem de conhecimento que causa admiração em qualquer jovem. Por isso, o mundo precisa acordar, para que essa riqueza de pensamento seja valorizada. O artigo “Velho é o seu preconceito” no Linkedin fez o maior sucesso. E com certeza serviu de muita reflexão. Já no meu caso, o preconceito nunca me atingiu, nem vou permitir que ele interfira em minha carreira.

Seus livros passam a mensagem de esperança e fé. Eles são uma forma de evangelização?

AN – O mundo em que vivemos está enfermo e carente, por isso precisamos ajudar as pessoas, curar as feridas, abrir os olhos dos cegos, pôr em liberdade os cativos, trocar o pranto de uma humanidade que geme pelo óleo da alegria. Deus nos chamou para fazer isso! Com certeza, entregar uma boa notícia (Boas Novas), apontar caminhos de salvação e cura, é a melhor forma de evangelização.

Como é o seu processo criativo? Quais são as suas inspirações?

AN – Observando à minha volta. Uma vez, Einstein disse: “A criatividade é a inteligência se divertindo!”. Entretanto, eu diria: “Basta observar ao seu redor, e poderá encher o mundo de livros”. Contudo, a minha maior inspiração sempre virá da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, o Livro dos livros.

A senhora tem mais um livro sendo escrito. Poderia adiantar detalhes deste novo projeto?

AN – Sim, estou escrevendo. Antes de começar este livro, estava empolgada em escrever um livro falando sobre o amor, mensagens lindas, que iriam encantar os meus leitores. Até comecei – já havia escrito várias páginas e tinha feito a capa do mesmo – mas quando sentava para escrever, sentia uma tristeza, pois Deus já tinha falado comigo de várias maneiras sobre o que queria que eu escrevesse; e era muito distante daquilo que eu queria escrever.

E como está sendo esse processo?

AN – Cada vez que eu orava, Deus me mostrava o que Ele queria. E toda vez que eu abria minha Bíblia, dava de cara com a palavra que sempre me mostrava. Então, parei de escrever o livro sobre o amor e fiquei sem escrever por um tempo, porque o que Deus estava me pedindo era muito forte e com certeza não iria agradar a ninguém! Todavia, se tem uma coisa que eu temo de verdade é desobedecer a Deus e não fazer aquilo que lhe agrada. Então, me acheguei a Ele, e me coloquei a sua disposição para esta obra. Logo, este será um livro do tipo: muitos vão amar e outros nem tanto. Mas, Deus vai falar aos leitores a causa do sofrimento da humanidade. Apesar disso, já escrevi vários capítulos.

Em suma, quem quiser adquirir o livro “Com Deus é Assim” da autora, Alvarina Nunes, pode acessar o Link da Amazon.

3 respostas

    1. É muito gratificante ver mulheres no auge da sua maturidade e experiência, contribuindo de forma significativa. Parabéns!

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