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Mulheres que fizeram e fazem história!

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Andréia Melo

Andréia Melo

Hoje é 8 de março de 2022, data em que todos comemoram o Dia Internacional da Mulher. Agora, pensando na importância da mulher, lembro que a história nos trás relatos sobre mulheres incríveis que fizeram a diferença cada uma em sua época.

Então, quando penso na história dessas mulheres, fico imaginando a força que as motivavam a lutar. E não me refiro apenas num campo de batalhas, mas também, no campo da educação, da politica, da ciência e no humanitarismo.

Quem são as mulheres de atitudes?

Debora

Vou começar com Debora, a única mulher citada na Bíblia que foi elevada a um alto cargo politico por seu próprio povo. Sendo também, a única juíza mulher que jugava a nação de Israel numa época em que não havia rei que governasse o povo judeu.

Joana D’arc

Outra mulher que conquistou seu espaço na história foi Joana D’arc, uma camponesa analfabeta que aos 19 anos convenceu o rei Carlos VII a deixa-la liderar um exército francês na guerra dos 100 anos.

Zacimba Gaba

Penso em Zacimba Gaba, uma princesa da nação africana de Cabinda, em Angola, que foi escravizada e submetida aos mais diversos abusos durante o período mais tenebroso e vergonhoso da nossa historia. Todavia, é um período que, sinceramente, ainda não terminou , visto que, o preconceito racial continua vivo não apenas na sociedade brasileira, mas na sociedade global.

Mas apesar de sofrer com a escravidão, Zacimba jamais se conformou com a ela. Então, anos depois liderou uma fuga com os outros escravos da senzala e fundou um quilombo às margens do rio doce. Porém, ela não parou aí, pois continuou lutando contra a escravidão organizando ataques a navios negreiros. Infelizmente, ela morreu em um desses ataques. No entanto, morreu lutando.

Dandara dos Palmares

Além de Zacimba Gaba, outra mulher que lutou contra a escravidão foi Dandara dos Palmares, esposa de Zumbi dos Palmares. Juntamente com seu marido, Dandara – que dominava as técnicas de capoeira – lutava pela segurança de seu povo e era participante ativa na resistência do quilombo. E em 2019, foi oficialmente aclamada como heroína da pátria.

Mas fora essas mulheres que eu citei aqui, existiram outras que também tiveram seus nomes marcados na história.

Nísia Floresta Brasileira Augusta

É o caso de Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto. Ela foi a pioneira do feminismo no país e ao contrário das outras guerreias, não lutou com espadas ou armas de fogo, visto que, a sua arma foi o conhecimento.

Nísia Augusta foi a primeira educadora feminista do Brasil e numa época em que as mulheres não possuíam nenhum direito. Posteriormente, aos 22 anos escreveu o livro “Direitos das mulheres e injustiça dos homens”. Além de educadora foi escritora, poetisa e lutadora dos direitos das mulheres. Tempos depois, fundou colégios para meninas em Recife, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Nesse período corria um ditado popular que dizia: “o melhor livro é a almofada e o bastidor”.

É isso mesmo! Essa era a realidade imposta às mulheres no século XIX. No entanto, Nísia era movida por ideias revolucionarias e entendia que as mulheres eram peças fundamentais para o desenvolvimento das sociedades.

Ao longo dos anos, até a sua morte, ela escreveu mais 14 obras defendendo os direitos das mulheres, dos indígenas e também dos escravos.

Mulheres que marcaram época

Além de Nísia, outras mulheres que marcaram época com seus conhecimentos e feitos foi Marie Curie, uma cientista polonesa ganhadora de dois prêmios Nobel (um de física e outro de química); Ada Lovelace, matemática, a primeira mulher programadora da historia; Amélia Earhart, a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano atlântico e a receber a cruz de voo distinto concedida a pilotos das forças aéreas dos Estados Unidos.

Não posso deixar de mencionar Madre Tereza de Calcutá e Irmã Dulce, duas mulheres que usaram o amor para vencer as aflições e misérias do mundo.

Mulheres que fizeram a diferença

Maria da Penha Maia Fernandes

Há também mulheres que marcaram nome, não apenas na história, mas vida de outras mulheres. É o caso da cearense Maria da Penha Maia Fernandes, uma mulher que sobreviveu à violência do ex-marido. Hoje, ela está paraplégica, mas se tornou um símbolo de resistência para todas as mulheres vitimas da violência. E, finalmente, em 2006 entrou em vigor a Lei Maria da Penha que assegura justiça a essas mulheres.

Mariele Franco

De maneira idêntica, podemos falar em Marielle Franco, uma vereadora da cidade do Rio de Janeiro que foi assassinada aos 38 anos em 14 de março de 2018. Assim como outras mulheres, Marielle foi ativista dos direitos humanos e lutava contra a segregação racial, os direitos das mulheres e comunidade LGBT. Como resultado, foi a quinta vereadora mais votada nas eleições de 2016, sendo a voz das comunidades.

Além dessas mulheres conhecidas nacional e internacionalmente, existem aquelas que são anônimas e fazem toda a diferença na vida de outras pessoas. São mulheres que não tem seus nomes nos livros de histórias e nem em noticiários de TV. No entanto, são mulheres capazes de gestos de amor e solidariedade, que promovem transformações significativas na vida de outras pessoas.

Mulheres anônimas que também fazem a diferença

Eu me refiro às Marias, às Anas, às Helenas, às Lurdes. Às mulheres que adotam uma criança, independentemente de sua cor. A uma mãe que desafia o perigo e a morte para salvar seu filho do tráfico. À mulher chefe de família que levanta cedo para garantir o sustento dos filhos, a mulher amiga que estende o ombro e a mão sem pedir nada em troca. Também a mulher que compartilha o pouco que tem para matar a fome de alguém. Essas, são mulheres que lutam contra a discriminação e o preconceito todos os dias, que não usam a força do seu braço, mas que derrubam muralhas com suas vozes.

Essas também são heroínas que merecem nossa homenagem e cada uma delas tem um pouco das mulheres que fizeram historia.

Que neste dia, 8 de março, seja para nós refletirmos na importância da nossa força. Porque apesar de tudo, de toda discriminação, preconceitos e violência.

Nós somos Mulheres de Atitudes!

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